Mãe e filho de mãos dadas trilhando os caminhos do autismo/asperger.
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
Numa partilha intimista e de coração aberto em sonhos e desalentos, numa vida vivida...
Ter um filho asperger não é o fim do mundo, mas o princípio de uma nova vida...
Valorizando os afectos...
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
"Não inventem"
Sempre, que quiserem fazer algum trabalho, (seja ele qual for), que implique inter-acção, com indivíduos com Autismo.
Ter em atenção:
-"Que o faz de conta não existe, (na concepção deles)"
-"Que ou é, ou não é ( não à meios termos)"
Falem só quando tiverem certezas, não finjam interesse ( em algo relativo a eles) se efectivamente ainda não tiverem essa proposta consolidada.
-"A corda bamba"
Deixa-os profundamente ansiosos.
-Precisam de saber as datas, os horários, o que os espera, com precisão ( no fundo apenas segurança).
Será assim tão difícil?
Dependência
Passamos do 8 ao 80, com uma velocidade vertiginosa.
Se por um lado o quero ver livre e autónomo.
Por outro super protejo-o
O que acaba por causar a dita dependência.
Ele têm a garantia de que a mãe , estará sempre presente na vida dele ( embora o vá relembrando, que a velhice ou alguma doença, me poderão impedir de cuidar dele).
Não sei , se é por ver a velhice a aproximar-se .
Parece uma criança à procura da mãe, sempre que não me vê, e este não ver pode ser estar apenas no quintal, ou noutra divisão da casa.
Este meu rapaz é mesmo um mimado.
Vêm me à ideia, ou, já será mais uma ideia fixa, de quando eu não estiver, ou não puder (só por motivos muito graves e incapacitantes).
O que será deste meu filho?
Mãe Mina
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
Depende!?
Depende do quê!?
Das Perspectivas de cada um, as palavras têm a conotação que lhes dá-mos.
Podemos ver a mesma coisa, pelo "copo cheio" ou pelo "copo meio vazio"
Analisando, a tão apregoada "INCLUSÃO"
-Irem aos mesmos lugares!?
-Conviverem com a sociedade no geral!?
-Poderem emitir opinião, sem serem julgados!?
-Poderem frequentar efectivamente as escolas em pé de igualdade com os outros alunos, respeitando a sua condição física e psicológica!?
-Poderem ter um emprego, remunerado!?
-Poderem vir a ser autónomos! ?
-Poderem ter vida própria!?
E isto existe!?
De que lado fica o copo!?
Digam de vossa justiça
Mãe Mina
sábado, 9 de setembro de 2017
Riscos
Fala-se actualmente muito mais em autismo, do que à 2/3 décadas.
O que não quer dizer, que todos entendam, as particularidades dos indivíduos cujo os comportamentos são algo singulares, algumas vezes inapropriados, só o facto de não terem um filtro, põem nos constantemente à prova.
Se são crianças acha-se piada, à transparência , à sabedoria espantosa em algumas matérias que nem supúnhamos essas capacidades.
Quando são adultos essa transparência e capacidade de memória, pode tornar-se "perigosa".
Para quem os conhece continuamos achar piada à mesma inocência e doçura que nunca perdem.
Para os que não conhecem, podem achar assustador, assim no meio da multidão alguém começar a gritar a chamar atenção : "olha ali o T.F", isto a referir-se a um politico da nossa praça, cuja a memória dele não o deixou esquecer se de o ter ignorado num projecto de inclusão e divulgação sobre o tema que aqui, nesta modesta "casinha continuamos a divulgar.
Quem corre os riscos, não são os outros.
Quem corre riscos, são mesmo as pessoas que têm este à vontade, no fundo provocatório, mas sem essa intenção.
Será que alguém , entende!?
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domingo, 3 de setembro de 2017
Viver em sociedade
Entre nós...
E os outros!?
Existe um rio, existem margens..
Isto para tentar perceber, o que será que os outros acham, desta forma peculiar e particular de comunicar.
Estar em sociedade, exige demasiadas regras e etiquetas, que para um "Aspie", não serão barreiras visíveis, dada a naturalidade com que lidam com as pessoas.
Os temas de conversa, podem vir do nada, ou de algo que os liga a algum local ou acontecimento, com fio condutor pré-determinado por eles, que do outro lado quem não conhece ou lida habitualmente com esta síndrome, poderá ficar confuso. apreensivo com conversa.
Neste contexto o que fazer...
Deixar que as pessoas, percebam!?
Colocar-mos o rótulo nos indivíduos?
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